O bitcoin bateu novo recorde pela segunda vez em 2021 e, nesta quinta-feira (7), a moeda chegou ao patamar de US$ 40 mil (R$ 216 mil em conversão direta). Nos últimos meses, a criptomoeda mais famosa do mundo tem batido recordes em pequenos intervalos de tempo, impulsionada por grandes empresas globais que passaram a acreditar e investir em bitcoin.

O site InfoMoney destacou que apenas nestes primeiros sete dias do ano “a maior criptomoeda do mundo já subiu mais de 34%, sendo que no acumulado dos últimos três meses a valorização já passa de 260%”. O último recorde havia sido registrado em 2 de janeiro com o valor de US$ 30 mil.

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moeda de bitcoin
Bitcoin bateu novo recorde nesta quinta-feira. Imagem: REDPIXEL.PL/Shutterstock

Dessa forma, a nova alta da moeda digital leva o “valor total de mercado das criptomoedas para além de US$ 1 trilhão”, segundo a Fortune. Nesta mesma linha, vale lembrar que o banco JPMorgan, um dos quatro maiores dos Estados Unidos, prevê que a moeda pode bater os US$ 146 mil (mais de R$ 770 mil) a longo prazo.

De acordo com a CoinGecko, o bitcoin é responsável por aproximadamente dois terços do valor de mercado de criptomoedas. Em segundo lugar está a Ethereum, com pelo menos 13% deste montante.

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Alta do bitcoin

Os últimos recordes alcançados pelo bitcoin já eram previstos por apoiadores da criptomoeda. Defensores argumentam que ela oferece proteção contra a caída do dólar, bem como frente ao risco de aumento mais rápido da inflação. No entanto, também há quem defenda a quebra do mercado de criptomoedas e sua integridade básica.

Também cabe lembrar que a alta da moeda digital pode ter sido incentivada por grandes transações. Isso porque menos de 2% de contas detêm 95% dos fornecimentos de bitcoin.

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imagem de uma planilha com dados em ascendência ao lado de moedas
Apoiadores já previam a rápida alta do bitcoin nos últimos meses. Imagem: Tom Stepanov/Shutterstock

Em 2020, a moeda passou por recordes significativos e há quem diga que o ano passado foi o ano do bitcoin. Grandes empresas passaram a investir milhões e acreditar na criptomoeda, como é o caso da MassMutual, seguradora norte-americana que investiu US$ 100 milhões.

Em outro segmento, a empresa de pagamentos PayPal começou a permitir que seus usuários negociassem a bitcoin por meio de sua plataforma.

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Via: Fortune