A empresa de segurança Eset alerta para um novo boato que vem se espalhando pelo WhatsApp. A mensagem afirma que é possível contornar a nova política de privacidade do app caso o usuário a encaminhe a dez ou mais contatos de sua agenda, o que não é verdade.

O WhatsApp anunciou, no início de janeiro, uma mudança em sua política de privacidade relacionada ao compartilhamento de determinadas informações com sua empresa proprietária, o Facebook. O app afirma que empresas que o usem como serviço de atendimento ao cliente poderão armazenar logs de mensagens trocadas com usuários nos servidores da empresa de Mark Zuckerberg.

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O entendimento público, porém, foi o de que o WhatsApp passaria a compartilhar informações sigilosas com o Facebook, levando a críticas e o adiamento da validade da política, que agora entra em vigor somente em 15 de maio.

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Falsa corrente afirma que é possível contornar nova política de privacidade do WhatsApp, o que é uma mentira levantada pela ESET. Imagem: Alex Ruhl/Shutterstock

Compartilhamento é ineficaz

Segundo Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do laboratório de pesquisa da ESET para a América Latina, esse tipo de notícia falsa é comum e pode trazer várias finalidades, sendo a principal a distorção do entendimento de um assunto considerado mais volátil. “Ele pode ser usado ​​para gerar incerteza entre os destinatários, principalmente quando não existem todas as informações sobre o que implicam as mudanças nas políticas de uso do aplicativo”, disse.

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A mensagem falsa em questão segue o mesmo padrão que vimos em outros casos do tipo ao longo da última década, partindo da premissa de que, se pessoas suficientes a compartilharem, então o WhatsApp “não terá autorização” para “usar minhas imagens, informações, mensagens, fotos, mensagens apagadas e arquivos”.

Amaya afirma, para desencargo de consciência, que o compartilhamento massivo dessa mensagem é totalmente inútil. Independente do quanto ela apareça nos encaminhamentos feitos pelo WhatsApp, a política de privacidade reformulada ainda entrará em vigor, a partir de 15 de maio de 2021.

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Via: Estadão

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