A Realme chegou de forma oficial ao Brasil em janeiro com alguns de seus produtos mais populares do momento. O Olhar Digital recebeu para testes o “Realme 7 Pro”, o celular intermediário Premium da marca que promete uma boa autonomia e fotos de qualidade. Confira o que achamos dele!

O Realme 7 Pro, apesar de discreto, é um celular bonito, mas como muitos de seu segmento, usa o plástico como o material principal para seu acabamento. Na parte traseira, o que dá um charme ao aparelho é uma listra discreta que traz o logo da marca. As câmeras ficam posicionadas na parte superior e, mesmo sendo saltadas em relação ao corpo, não foi necessário usar uma capinha para protegê-las. Já no que diz respeito aos botões, a Realme optou pelo básico e trouxe apenas os botões de volume e Power. O aparelho pesa aproximadamente 182 gramas e tem uma boa pegada, mesmo para quem gosta de usar o celular com apenas uma mão. A sua tela Super Amoled tem 6,4 polegadas de tamanho e, além de contar com um leitor de impressões digitais integrado, também traz a proteção do Gorilla Glass 3+. Já a sua imagem é bem nítida com cores e vivas e um excelente nível de brilho.

Para a configuração, o Realme 7 Pro conta com um processador Snapdragon 720G, GPU Adreno 618, 8 gigabytes de memória RAM e 128 giga de espaço para armazenamento. De forma geral, o aparelho se sai bem para rodar aplicativos sem lentidões e é indicado para quem realizará tarefas cotidianas como assistir vídeos, escutar música e acessar internet. Quando o assunto é jogos, a situação muda um pouco. Em títulos mais simples como Brawl Stars, o Realme 7 Pro cumpre bem o seu papel. Já nos mais pesados, como em “Genshin Impact”, mesmo com as configurações gráficas no mínimo, lentidões serão notadas em alguns momentos. Quem impressiona no quesito performance é a bateria do Realme 7 Pro de 4.500 miliamperes hora. Ao usar o celular por cerca de uma hora e meia com o nível de brilho no máximo para ver vídeos e navegar, a carga do aparelho foi apenas de 100 para 86 por cento. Já o tempo de recarga do aparelho também impressiona. Em 15 minutos, a carga da bateria foi de 0 para 47 por cento, enquanto o carregamento completo foi finalizado em apenas 43 minutos.

O Realme 7 Pro traz uma lente wide de 64 megapixels com abertura f/1.8, uma lente ultra wide de 8 megapixels com abertura f/2.3, uma lente macro de 2 megapixels com abertura f/2.4 e um sensor de profundidade com 2 megapixels e abertura f/2.4. As imagens capturadas com a lente wide apresentam uma boa qualidade, apesar do seu nível de detalhes não ser dos mais altos. Por conta de uma configuração padrão, as cores são um tanto frias, mas o modo “cor deslumbrante de IA” corrige este problema na maioria das situações. O modo noturno do aparelho também cumpre bem o seu papel e além de realçar detalhes, tira pequenos “borrões” das imagens. Já a lente macro, apesar de ter apenas 2 megapixels, funciona bem na hora de capturar pequenos detalhes. Em relação a gravação de vídeos, o Realme 7 Pro também não desaponta e conta com alguns filtros interessantes. Já a câmera de selfies captura fotos com um bom nível de detalhes, mas o seu pós-processamento acaba exagerando em alguns efeitos que deixam imagens parecendo “pinturas”.

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Outro grande diferencial do Realme 7 Pro acaba sendo a parte de seu sistema, que conta com a interface “Realme UI” e que vem com o Android 10. Apesar de ser diferente do sistema puro do Google, esta interface se mostra bem organizada e com algumas funções úteis, por exemplo, para duplicar apps e um gerenciador dos jogos instalados. O aparelho também vem com alguns aplicativos pré-instalados, mas que podem ser removidos sem riscos na maioria dos casos.

O Realme 7 Pro é um celular interessante do segmento intermediário Premium, que traz uma boa performance para tarefas cotidianas e tira fotos com qualidade. A sua autonomia também surpreende e deve conquistar muitas pessoas. O maior problema do aparelho mesmo fica por conta do seu baixo desempenho em jogos do seu preço sugerido de R$ 2.999,00, que pode ser um pouco elevado por conta deste problema.