O CEO e cofundador da rede social conservadora Parler, John Matze, anunciou que foi demitido de sua própria companhia pelos membros do conselho de diretores da empresa.

A decisão foi tomada cerca de um mês após o serviço ser retirado do ar por conta de um boicote de gigantes do setor de tecnologia, como Google, Apple e Amazon após eventos violentos ocorridos no Capitólio.

Segundo Matze, seu desligamento da companhia ocorreu na última sexta-feira (29) e que foi substituído provisoriamente por Rebekan Mercer, uma doadora política conservadora que deu aportes financeiros importantes para a companhia. 

“Nos últimos meses, encontrei resistência constante à minha visão de produto, minha forte crença na liberdade de expressão e minha visão de como o site Parler deve ser administrado”, declarou Matze em comunicado. “Defendi mais estabilidade do produto e o que acredito ser uma abordagem mais eficaz para moderação de conteúdo”, completou. 

publicidade

Em resposta, Dan Bongino, apresentador de talk show de viés conservador e um dos investidores do Parler fez um vídeo resposta no Facebook, em que acusou John Matze de ser o responsável por levar o Parler a ficar fora do ar ao tomar “decisões realmente ruins”.

Parler voltou a ter site, mas não retornou às lojas de aplicativo

Desde o dia 17 de janeiro, o Parler voltou a ter um site disponível, mesmo com a suspensão da Amazon Web Services, que hospedava a plataforma, não tendo sido revogada. O retorno se deu por conta de um apoio do serviço de hospedagem Epik, que fornece serviços de hospedagem a outros sites controversos, como o Gab e o 8chan. 

Entretanto, apesar de ter uma URL novamente, o Parler não voltou efetivamente. Em seu site, constam apenas uma mensagem de erro e um meme que brinca com o senador democrata Bernie Sanders. Além disso, não há perspectiva que seu aplicativo volte às principais lojas, a App Store, do IPhone, e o Google Play, do Android. 

Via: The Verge 

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!