A mineração de bitcoins no mundo já consome um volume de energia maior que o de países como Argentina, Holanda e Emirados Árabes Unidos.

Isso é o que aponta uma análise de pesquisadores da Universidade de Cambridge, da Inglaterra. Segundo o relatório, a mineração de criptomoedas demanda bastante energia dos computadores.

Isso porque são necessários cálculos extremamente sofisticados para verificar e autorizar todas as transações que são realizadas simultaneamente. Estima-se que o consumo tenha sido de 121,36 terawatts-hora por ano.

O número é um pouco maior que a energia consumida anualmente na Argentina, que é de 121,00 TWh. O consumo também é maior do que toda a energia usada anualmente na Holanda, que é de 108,80 TWh.

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Os Emirados Árabes, por sua vez, consomem 113,20 TWh. Lembrando que, por lá, há toda energia gasta em hotéis e shoppings luxuosos de Dubai.

Caso o consumo de energia para mineração de criptomoedas siga crescendo, o que é provável, o volume de energia gasto por ano será maior também que o da Noruega, que é de 122,20 TWh.