Após o sucesso da parceria com o C6 Bank, a Tim deseja ampliar ainda mais seus negócios e avalia entrar nos mercados de ensino à distância (EaD) e telemedicina utilizando o mesmo modelo de parceria firmado com a fintech paulista em março do ano passado. 

Os planos foram revelados pelo vice-presidente de estratégia e transformação da Tim no Brasil, Renato Ciuchini, durante uma coletiva de imprensa concedida na última quarta-feira (9). “Temos um arsenal de ativos que é relevante para essas indústrias: base de clientes, conhecimento dessa base, canais de comunicação. canais de vendas, capacidade de cobrar e capacidade de atender no pós-venda”, afirmou Ciuchini.

O ator Caio Castro é um dos embaixadores do C6 Bank – Foto: Divulgação/C6 Bank

Para o executivo, os segmentos de EaD e telemedicina são atrativos porque as empresas “dependem de escala e de um forte crescimento”. A expansão visa aumentar as receitas da TIM e também ser uma estratégia para fidelizar sua base de clientes. “Aqueles que têm mais de um serviço conosco têm taxa de cancelamento menor”, disse Ciuchini. “Hoje em dia, trabalhamos mais a taxa de cancelamento do que sermos agressivos no mercado”, completou.

C6 recebeu multa do Procon 

Em janeiro deste ano, o C6 Bank recebeu uma multa de mais de R$ 7 milhões do Procon-SP por práticas abusivas e outras infrações ao Código de defesa do consumidor. Na ocasião, o órgão afirmou que a fintech havia sido alvo de uma série de reclamações por parte de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

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As principais queixas foram de recebimento de empréstimos consignados sem solicitação e, posteriormente, desconto do valor das parcelas das contas dos correntistas. Além de dificuldade para o cancelamento de contratos feitos por telefone ou internet dentro do prazo de arrependimento legal de sete dias corridos. 

Atualmente, a TIM é dona de cerca de 1,4% das ações do C6 Bank, que equivalem a R$160 milhões. A depender do número de correntistas e resultados nos próximos trimestres, a participação da operadora italiana na fintech pode chegar a 15%. 

Fonte: Mobile Time e Procon-SP 

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