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O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça está pedindo explicações às operadoras de telefonia celular sobre o recente vazamento dos dados de mais de 100 milhões de clientes, incluindo o número de telefone, metadados associados (como minutagem e valor da conta) e informações pessoais.
O objetivo é descobrir qual empresa foi a responsável pelo vazamento, quais dados e de que forma foram vazados. De acordo com o site Neofeed, um criminoso alegou ter obtido os dados de 57,2 milhões de clientes da Vivo e 45,6 milhões de clientes da Claro, e está vendendo o material em fóruns clandestinos na “Deep Web” por US$ 1 por nome.
Entre os dados vazados, que incluem valor da conta, minutos gastos por dia, número do celular, filiação, data de nascimento e CPF, estão os do Presidente da República. Bolsonaro também teve dados expostos em outro incidente, um megavazamento que atingiu 220 milhões de cidadãos.
A Agência Nacional de Proteção de Dados, a ANPD, informou que “está tomando todas as medidas adequadas” para investigar o caso.
Polícia Federal, a PSafe, que denunciou o fato, e as operadoras envolvidas também foram convocadas.
O objetivo é que as entidades ajudem na investigação e na adoção de medidas de segurança para conter e diminuir os riscos relacionados ao vazamento de dados pessoais dos consumidores afetados. As operadoras têm 15 dias para responder ao órgão.
Esta post foi modificado pela última vez em 16 de fevereiro de 2021 21:12