A “disputa” entre Jeff Bezos e Elon Musk pelo título de pessoa mais rica do mundo está longe de acabar. Após ser destronado, em janeiro, pelo CEO da Tesla no ranking, Bezos, que se prepara para deixar o cargo de CEO da Amazon, recuperou o primeiro lugar na lista.

Agora Bezos tem um patrimônio líquido de US$ 191 bilhões, contra US$ 190 bilhões de Musk, segundo o ranking Bloomberg Billionaires Index. Ambos os empresários tiveram prejuízos na fortuna nesta semana, mas o de Elon Musk foi maior, de US$ 4,5 bilhões, contra uma queda de US$ 372 milhões nos ganhos de Bezos. Isso porque as ações da Tesla tiveram uma queda de mais de 2,4% na terça-feira (16), após sofrer grande alta em janeiro.

Já as ações da Amazon estão em disparada desde 2017, o que explica a riqueza pessoal do fundador da gigante do e-commerce.

As 10 primeiras posições do ranking de mais ricos do mundo são ocupadas, em sua maioria, por executivos do setor de tecnologia. Abaixo de Elon Musk estão Bill Gates, na terceira posição (US$ 137 bilhões); o megainvestidor francês Bernard Arnault, em quarto lugar (US$ 116 bilhões); e Mark Zuckerberg, na quinta colocação (US$ 104 bilhões).

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Veja o top 10 dos mais ricos do mundo pelo ranking da Bloomberg:

Ranking Bloomberg Billionaires Index. Imagem: Reprodução/Bloomberg

Concorrência pela internet via satélite

Elon Musk e Jeff Bezos também competem em outro quesito: pela internet via satélite. O CEO da SpaceX, com seu Starlink, e o CEO da Amazon, com o Projeto Kuiper. 

Recentemente, os empresários passaram a trocar acusações em relações aos projetos. Segundo Bezos, as mudanças pretendidas pelo Starlink podem aumentar a chance da ocorrência de colisões no Espaço, bem como causar mais interferência de rádio. Musk, por sua vez, garante que o Starlink progride mais rápido do que o Projeto Kuiper e que as mudanças nas órbitas não vão interferir nos sistemas dos concorrentes.

Projeto Starlink, de Elon Musk, concorre com o Projeto Kuiper, de Jeff Bezos. Imagem: SpaceX/Divulgação

O Projeto Kuiper recebeu permissão do governo americano para instalar 3 mil satélites em órbita baixa. E, agora, a Starlink pede autorização para também usar órbitas mais baixas – então, o Projeto Kuiper passou a se incomodar com a possibilidade de os equipamentos da concorrente afetarem negativamente os seus.

Via: Bloomberg / Uol

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