Categorizar motoristas e entregadores de apps como autônomos ou “empreendedores” se tornou uma pauta bastante discutida nos últimos anos. E já gerou muitas dores de cabeça para as empresas do segmento.

Para evitá-las, a Uber está propondo à União Europeia a implementação de uma lei trabalhista semelhante à aprovada na Califórnia, no ano passado. Nesse modelo, motoristas e entregadores de apps são categorizados como profissionais autônomos, e não como funcionários da empresa.

Entretanto, a tal proposta, aprovada pelo legislativo do estado no fim de 2019, não foi pra frente, e foi revogada no ano passado por um plebiscito.

Nesta sexta, aliás, a Suprema Corte do Reino Unido deve decidir se os trabalhadores de apps são funcionários ou contratados da empresa.

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Cinco anos atrás, a Uber perdeu outra batalha após apelar à corte máxima do país contra a decisão da Justiça do Trabalho a favor de dois motoristas.