A Northrop Grumman lançou neste sábado (20) um foguete Antares rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), carregando uma espaçonave não-tripulada Cygnus com mais de 3.600 kg de equipamentos e suprimentos.

O foguete decolou do complexo de lançamento da Nasa na Ilha Wallops, no estado norte-americano da Virgínia às 14h36 (horário de Brasília) e a expectativa é que a espaçonave se acople à ISS nesta segunda-feira.

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“Algumas das coisas que estamos enviando incluem itens perecíveis como queijo parmesão, cheddar, maçãs, tomates, nozes, carne seca, um pouco de doces e salmão defumado com Maple” disse David Brady, cientista no programa da Estação Espacial. “Gostamos de manter os astronautas felizes porque isso ajuda eles a ser mais produtivos e nos permite fazer mais ciência”, brincou.

Um experimento enviado pela Cygnus usará pequenos vermes para aprender mais sobre como os músculos dos astronautas perdem força na ausência de gravidade, e outro explora melhores formas de fazer implantes de retina que podem ajudar pessoas com doenças degenerativas dos olhos a melhorar sua visão.

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Spaceborne Computer 2 foi levado à ISS a bordo de uma cápsula Cygnus.
Spaceborne Computer-2: mais poder de processamento à bordo da ISS. Imagem: Hewlett-Packard Enterprise

A Cygnus também está levando um novo computador desenvolvido pela HP, o Spaceborne Computer-2, que foi criado para “acelerar a exploração do espaço” e aumentar a autossuficiência dos astronautas, permitindo o processamento de dados em tempo real e reduzindo o tempo necessário para chegar a uma conclusão em vários experimentos, incluindo análise de imagens médicas, sequenciamento de DNA e análise de dados de sensores e satélites remotos, de “meses” para “minutos”.

“A pesquisa a bordo da ISS está a todo vapor agora”, disse Heidi Parris, cientista do programa. “Há centenas de diferentes experimentos sendo conduzidos simultaneamente na Estação Espacial Internacional, e estamos colocando em prática o trabalho de algumas das mentes científicas mais brilhantes no mundo”.

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Segundo ela, a pesquisa tenta “tornar nossa vida diária na Terra melhor, e também continuar a expandir a nossa capacidade para exploração espacial no futuro”.

A Northrop Grumman tem o costume de batizar suas cápsulas com o nome de homens e mulheres notáveis que fizeram parte do programa espacial dos EUA. A usada neste sábado se chama Katherine Johnson, em homenagem à mulher cujos cálculos feitos à mão ajudaram a colocar norte-americanos no espaço, e que como uma mulher negra quebrou barreiras na sociedade.

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Fonte: MSN