O bitcoin registrou uma queda brusca nesta sexta-feira (26), fechando uma semana de constantes oscilações, chegando aos US$ 44 mil. O valor está bem abaixo dos US$ 58.332 negociados no domingo (21).
Nas últimas 24 horas, a queda foi de quase 8%, saindo da casa dos US$ 52 mil e chegando aos US$ 46 mil – valor da cotação atual.
A retração fez com que a criptomoeda desvalorizasse bastante nesta semana, chegando a perder US$ 100 bilhões em valor de mercado.
Apesar de chamar a atenção essa movimentação, vale lembrar que o bitcoin é uma das maiores moedas digitais do mundo, sendo recentemente avaliada em US$ 1 trilhão. Hoje, esse montante é de US$ 885,28 bilhões, segundo dados do CoinMarketCap.
Moeda volátil
Depois de o bitcoin registrar crescimentos constantes – especialmente após Elon Musk declarar interesse e começar a investir no ativo – ela entrou em desvalorização.
Desde o início de 2021, o bitcoin registrou variações positivas, chegando a crescer 60% e atingindo um recorde histórico de US$ 58,3 mil.
No entanto, esta semana foi dura para para a criptomoeda e, já na segunda-feira (22), ela sofreu uma queda brusca que a fez desvalorizar em cerca de US$ 10 mill, ou US$ 47,7 mil.
No mesmo dia, porém, o ativo recuperou o fôlego, retomando aos US$ 55 mil, antes de cair novamente e chegar aos US$ 44,9 mil.
Vale lembrar que, como muitos investimentos de renda variável, o bitcoin é volátil e seu valor sofre quedas e aumentos regularmente. Por isso mesmo, não é incomum analistas de mercado não se alarmarem com picos tão intensos de oscilações.
Possíveis influências
As constantes variações negativas eram previstas por alguns analistas de mercado, que esperavam uma correção no preço.
Além dessa correção, outros fatores podem ter contribuído para a queda. Elon Musk é uma delas: apesar do bilionário ter apostado recentemente no ativo, e ter feito o valor da moeda subir, bastou uma declaração para que o ativo experimentasse a queda.
Além disso, outros dois personagens podem ter impactado, de alguma forma, o andamento do mercado na criptolândia. Janet Yellen, Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, recentemente afirmou acreditar que o bitcoin era “uma maneira extremamente ineficiente de realizar transações” e que a moeda, ela supõe, é usada principalmente para “financiamento ilícito”.
Outro que se colocou de forma reticente foi o magnata Bill Gates. O criador da Microsoft acredita que a criptomoeda consome muitos recursos ambientais, visto que precisa de um enorme poder computacional para minerar seus ativos.
Além disso, ele fez uma ressalva para quem não possui tanto dinheiro quanto Elon Musk, afirmando que “você provavelmente deveria tomar cuidado”.