A piora da pandemia do coronavírus em todo Brasil está levando governantes a tomarem novas medidas de isolamento, visando a contenção das taxas de contaminação e colapso nos sistemas de saúde. Em São Paulo, o governador João Doria decretou que todo estado ficaria 14 dias na fase vermelha do plano de contingência do covid-19, permitindo o funcionamento apenas de serviços essenciais e escolas particulares ou públicas.

Porém, o Governo paulista salientou que as escolas devem priorizar os alunos que mais precisam do ensino presencial, como aqueles em fase de alfabetização, com dificuldades de acesso ao ensino remoto ou graves problemas emocionais. Algumas escolas particulares mantiveram o funcionamento permitido, com 35% da capacidade, outras preferiram enviar comunicados aos pais pedindo que os filhos só sejam enviados às unidades em casos de urgência.

Classe vazia por conta da Covid-19
Adesão pelo ensino presencial nas escolas particulares diminuiu em SP.
Imagem: Suchawalun Sukjit/Shutterstock

Aparentemente o apelo do Governo de São Paulo está funcionando, tendo em vista que caiu a adesão dos pais pelas aulas presenciais nas escolas particulares do estado. Esse é o caso apresentado pelo Colégio Mary Ward, Franciscano Pio XII, Colégio Agostiniano Mendel, Pentágono, Colégio Magno, Escola Móbile e Santa Maria, que relataram queda na presença de alunos ou na taxa de intenção dos pais em enviarem os filhos ao ensino presencial.

A manutenção do ensino presencial neste momento crítico da pandemia está dando o que falar. O sindicado dos professores de escolas particulares em São Paulo aprovou greve a partir desta quinta-feira (11), caso as atividades presenciais não sejam interrompidas.

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O presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), Luiz Antonio Barbagli, relatou que mesmo com as restrições de presença de alunos, a segurança dos professores não está assegurada. Barbagli ainda questiona a qualidade dos protocolos adotados pela rede particular de ensino e pede a divulgação dos casos registrados nas escolas, além da distribuição de máscaras profissionais aos docentes.

Via: O Estado de São Paulo

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