Com o objetivo de promover maior empatia e respeito entre os usuários da plataforma, o TikTok lançou nesta quarta-feira (10) uma atualização com novas funcionalidades para filtrar bullying e assédio no aplicativo.

O novo recurso ‘Filtrar Todos os Comentários do TikTok’, que já está disponível no Brasil, permite aos usuários filtrar e revisar cada comentário enviado para seu vídeo. Ou seja, o tiktoker poderá decidir se a ponderação aparecerá ou não no conteúdo. Antes, a plataforma dava a opção de direcionar comentários com spam ou linguagem e palavras-chave ofensivas.

Um outro novo recurso apresentado é projetado para treinar usuários do TikTok tentados a postar comentários de bullying e assédio, que podem ser prejudiciais ou inadequados. Por exemplo: se for escrito em um comentário “você é feio”, aparecerá um aviso sugerindo que a pessoa reconsidere a análise e a edição do conteúdo antes que seja postado.

Print das novas funcionalidades do TikTok contra bullying e assédio
TikTok lança atualização contra bullying e assédio. Imagem: Reprodução/TikTok

“Sabemos que os comentários são uma forma importante de os membros da comunidade se conectarem com os criadores e continuaremos a desenvolver maneiras de promover uma discussão respeitosa”, afirma o comunicado da empresa chinesa.

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O TikTok ainda anunciou uma parceria com o Cyberbullying Research Center, uma organização que fornece informações sobre a natureza, extensão, causas e consequências do cyberbullying. O aplicativo afirma que que trabalhará com o centro para desenvolver iniciativas que mantenham um ambiente de apoio e boas-vindas para as pessoas na plataforma.

“Os novos recursos Filtrar Todos os Comentários e Repensar do TikTok são passos positivos para promover a gentileza, e estamos ansiosos para colaborar em outras formas de proteção contra intimidação e assédio”, disse Sameer Hinduja, codiretor do Centro de Pesquisa de Cyberbullying, em um demonstração.

Combate ao bullying online

Assédios na internet, bullying online e outras formas de abusos virtuais não são algo novo. O uso de dispositivos para práticas ofensivas ocorre desde a década de 1990, quando o interesse e o acesso à internet se expandiram mundialmente, e apenas se agravou com o surgimento das redes sociais como o Facebook e o Twitter.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo representante especial do secretário-geral da ONU em 2019, um em cada três jovens em 30 países disseram ter sido vítimas de bullying online. No Brasil, 37% dos entrevistados afirmaram já terem sido vítimas de cyberbullying. As redes sociais foram apontadas como o espaço online em que mais ocorrem casos desse tipo de violência entre jovens.

Fonte: Vida Celular

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