Após deixar a “lista negra” nos EUA e voltar a ter ações na bolsa em Wall Street, a Xiaomi anunciou nesta quarta-feira (24) em seu perfil oficial no Twitter os resultados financeiros referentes ao ano de 2020. Os números revelam que a companhia chinesa obteve aumento de 17,5% em sua remessa de smartphones, o que corresponde a 146,4 milhões de telefones Android fornecidos ao varejo. Um marco impressionante, especialmente em um ano que o mercado, de forma geral, foi bastante afetado pelos impactos da pandemia.

Considerando apenas o segmento de celulares premium, a marca afirmou que vendeu cerca de 10 milhões de unidades. A fatia de usuários de celulares com a interface MIUI também atingiu a marca de 396,3 milhões no em dezembro.

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Terceira maior fabricante de smartphones

Samsung Galaxy S21 Plus, iQOO 7, Xiaomi Mi 11 e Vivo X60 Pro+
Resultado positivo coloca a Xiaomi em posição de vanguarda no mercado. Imagem: Jack Skeens/Shutterstock

Devido ao aumento nas vendas, a Xiaomi passa o ocupar um lugar importante na indústria: a terceira posição de maior fabricante de smartphones do mundo. No período, a receita geral da companhia foi de US$ 37,4 bilhões. Desse total, US$ 23,2 bilhões vêm do segmento de celulares, enquanto os outros US$ 14 bilhões correspondem ao seu vasto portfólio de produtos, que inclui desde toalhas, alto-falantes inteligentes, bicicletas elétricas até TVs inteligentes.

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Curiosamente, o resultado positivo aponta que metade da receita da empresa vem do mercado externo, onde ela é conhecida pela oferta de dispositivos de submarcas como a Redmi e a Poco, com diversos telefones dessas linhas lançados a cada trimestre.

Vale lembrar que a companhia tem um evento agendado para a próxima segunda-feira (29). Rumores indicam que a marca chinesa deve lançar os celulares Mi 11 Pro, Mi 11 Ultra e Mi 11 Lite durante a conferência. A linha Mi Mix também deve voltar ao mercado com o Mi Mix 4, o primeiro aparelho dobrável da fabricante.

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Via: Gizchina