Uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo, a gigante chinesa Xiaomi vai entrar em um dos mercados mais promissores da economia atual, o de veículos elétricos. Inicialmente, a empresa planeja investir US$ 10 bilhões, (R$ 54 bilhões) nos próximos dez anos. 

Lei Jun, cofundador da companhia, declarou para a Bloomberg o investimento inicial será na casa de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões) para a instalação de uma divisão autônoma de fabricação de carros inteligentes

Com a medida, a Xiaomi se junta a algumas de suas principais concorrentes, como a Apple e a Huawei, que também anunciaram a entrada na indústria automotiva para o futuro. A aposta das companhias é que, com a expansão do 5G, os carros inteligentes devem dominar o mercado. 

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A depender do progresso nos primeiros anos, a Xiaomi pode aumentar esse investimento, que pode atingir US$ 15 bilhões em apenas três anos, considerando captação de capital externo. No entanto, a empresa entrará com 60% do valor e vai tentar levantar os outros 40%. 

Possível atraso

Tesla é a atual líder do mercado de carros elétricos na China

Embora os carros inteligentes sejam promissores, existe a possibilidade de que a Xiaomi tenha demorado demais para entrar neste segmento. Atualmente, a líder de mercado é a Tesla, mas outras empresas locais como Nio e Xpeng também brigam por uma fatia do mercado. 

Outras empresas como o site de buscas Baidu e a Geely Automobile também estão se unindo para construir um projeto de carro elétrico. Mas, embora o segmento parece congestionado, estima-se que as vendas de carros elétricos na China cresçam 50% só em 2021. 

A Xiaomi pretende replicar o modelo utilizado na montagem de seus smartphones, terceirizando a produção para empresas como a Foxconn, que é a montadora de seus dispositivos móveis. Porém, a companhia ainda não encontrou uma parceira para a operação. 

Com informações da Bloomberg e do Engadget 

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