O FBI, polícia federal dos EUA, prendeu um homem que é suspeito de planejar colocar uma bomba em um data center da Amazon. Segundo o órgão, o rapaz teria confessado ser uma das pessoas envolvidas na invasão ao Capitólio, no último dia 6 de janeiro. 

O suspeito foi identificado como Seth Aron Pendley, de 28 anos, e foi levado sob custódia na última quinta-feira (8) sob acusação de adquirir suprimentos para fazer explosivos. Para isso, o rapaz teria entrado em contato com um suposto traficante de explosivos que, na verdade, era um agente do FBI disfarçado. 

Após investigações, as autoridades descobriram que Pendley tinha planos de detonar uma bomba no data center da Amazon Web Services, na cidade de Ashburn, no estado da Vigínia. Além de planejar este ataque, o rapaz também teria feito postagens em que se orgulhava estar presente nos ataques do início do ano, mesmo sem ter entrado no prédio. 

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Seth Pendley passou a ser investigado após publicar em um fórum online denominado como “My Militia” que gostaria de “conduzir um pequeno experimento” que, segundo ele, esperava resultar em morte. A postagem foi vista por um usuário anônimo, que ainda não se sabe se era ou não um infiltrado, que comunicou a polícia sobre o potencial ataque. 

“Estamos em dívida com o cidadão preocupado que se apresentou para relatar a alarmante retórica online do réu”, declarou o procurador em exercício dos Estados Unidos, Prerak Shah, em um comunicado à imprensa. “Ao sinalizar seus postos para o FBI, esse indivíduo pode ter salvado a vida de vários técnicos”, completou Shah. 

Matar a internet?

O Amazon Web Services é um dos maiores serviços de computação em nuvem do mundo e é responsável por hospedar uma série de sites e serviços importantes, como a própria Amazon. Pendley teria usado o aplicativo de mensagens criptografadas Signal para comunicar os planos a uma fonte anônima do FBI. 

Segundo o interlocutor, Seth teria dito a ele que caso seu plano fosse bem sucedido, conseguiria “matar em torno de 70% da internet”, mas não se sabe se esse dado seria realmente preciso. O suspeito se encontra preso em prisão preventiva pela agência enquanto aguarda julgamento, se condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão. 

Com informações do Futurism 

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