Há um apetite cada dia maior por jogos entre os idosos gamers, de acordo com estudo feito pela Global Web Index (GWI), empresa que trabalha com pesquisas de marketing. Nos últimos três anos, houve uma alta de 32% entre os jogadores da faixa etária de 55 e 64 anos, segundo o relatório.
“Os gamers são frequentemente retratados na mídia de uma certa maneira, mas como acontece com muitos estereótipos, eles não são necessariamente quem você pensa que são”, afirma David Melia, vice-presidente de esportes e jogos da GWI.
Outro dado importante levantado é que 24% dos pais e avós estão considerando a jogatina com os filhos e netos “um momento para a família”. Lembra quando, num passado não tão distante, alguém mais velho gritava que videogames eram “coisas do diabo” ou que fariam “mal para seu crescimento”? Pois é, as coisas mudaram.

O levantamento da GWI entrevistou cerca de 19.500 indivíduos de várias regiões do mundo. Ainda segundo a empresa, a pandemia de covid-19 pode ter aumentado esses números, mas é “improvável que seja responsável por todo o crescimento”.
Idosos gamers e smartphones: parceria que deu certo
No início deste ano, um relatório de uma outra empresa de pesquisa, o NPD Group, descobriu que o número de jogadores mobile com mais de 45 anos aumentou 17% em 2020. Porém, não são somente os idosos gamers que estão preferindo os smartphones, mas também os públicos de todas as faixas etárias.
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No Brasil, por exemplo, segundo a 8ª Pesquisa Game Brasil (PGB), a maioria dos jogadores (41,6%) preferem jogar por meio de dispositivos mobile. Os consoles ocupam a 2ª colocação, com 25,8% de preferência, seguidos pelo computador (PC), em 3º, com 18,3%.
Além disso, quem joga no celular joga mais: 40,8% do público afirma jogar todos os dias. Já nos consoles, essa porcentagem é de 15%, enquanto nos PCs é de 19,6%.
Fonte: GamesIndustry.biz
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