O YouTube atualizou suas regras relacionadas a conteúdos sobre a Covid-19. Agora, a plataforma anunciou que irá remover os vídeos que recomendam o uso de ivermectina ou hidroxicloroquina para tratamento ou prevenção da Covid-19. A atualização, segundo o YouTube, está alinhada a orientações atuais de autoridades de saúde sobre a eficácia das substâncias.

Celular com logo do YouTube
Youtube tira do ar vídeos que recomendam cloroquina e ivermectina contra Covid-19.
Crédito: Shutterstock

Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma diretriz pedindo fortemente que a cloroquina não seja usada no tratamento preventivo da doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o próprio fabricante da ivermectina, também já alertaram que o medicamento não é eficaz contra o coronavírus. Diversas entidades médicas se posicionaram dizendo que o uso de medicamentos sem comprovação científica deve ser banido.

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No Brasil, os remédios chegaram a ser recomendados como integrantes do chamado “Kit Covid”, voltado ao suposto tratamento precoce da doença. O presidente Jair Bolsonaro defende o uso da hidroxicloroquina, mesmo sem comprovação científica. Em razão da não eficácia do medicamento, o STF já enviou uma notícia-crime contra Bolsonaro para a Procuradoria Geral da República (PGR). O Governo Federal adquiriu e distribuiu a medicação a vários estados e municípios e o Ministério da Saúde lançou um app que recomendava o uso do medicamento – ele saiu do ar dias depois.

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Desde o início da pandemia, o YouTube já removeu 850 mil vídeos que violavam as políticas de conteúdo da plataforma sobre o coronavírus. Entre outubro e dezembro de 2020, 9,3 milhões de conteúdos foram excluídos por ferirem alguma regra da plataforma.

Os canais que desrespeitarem a regra terão o material removido e receberão uma notificação por e-mail. Se a infração se repetir, o envio de novos vídeos ficará suspenso por uma semana e a reincidência poderá resultar na exclusão da conta.

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O Facebook e o Instagram também anunciaram que irão exibir um selo em conteúdos que abordam tratamentos médicos sem comprovação científica.

Fonte: Época

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