A família Lee, dona do império Samsung Eletronics, disse que irá pagar mais de 10 bilhões e 800 milhões de dólares em impostos de herança pelo espólio do presidente da empresa, Lee Kun-hee. A grande coleção de artes particular do empresário será doada para curadores estaduais.

Lee, que transformou a Samsung em uma das maiores companhias de tecnologia, morreu em 25 de outubro do ano passado, aos 78 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas o empresário já estava internado há algum tempo, após sofrer um ataque cardíaco. O comando da empresa ficou para o único filho, Jay Y. Lee.

A taxa de imposto sobre herança na Coreia do Sul é a segunda maior do mundo, depois do Japão. A forma como a família vem lidando com a lei de imposto tem sido acompanhada de perto, já que ela tem potencial de diluir o controle acionário dos Lee na empresa.

Após o anúncio, o preço da bolsa da Samsung Corp, holding do conglomerado Samsung, caiu 5,5%.

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Eles pretendem quitar as dívidas em seis parcelas, nos próximos cinco anos, começando este mês.

Só a coleção de arte pessoal de Lee, que inclui obras de Picasso e Rothko, foi avaliada em 1 bilhão e 760 milhões de dólares. Ela será doada a organizações como o Museu Nacional da Coreia e o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea.

Mesmo com esses valores quase inimagináveis, esse é um problema que muita gente ia querer ter, não é?

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