Em parceria com a startup brasileira de tecnologia Mix Reality, a gigante de inovação Siemens acaba de anunciar uma aplicação baseada em realidade aumentada (RA) capaz de coletar, categorizar e analisar dados de diferentes ambientes produtivos. E o melhor: toda essa análise é feita em tempo real.

O desenvolvimento da solução foi um trabalho em conjunto: enquanto a Siemens forneceu infraestrutura como controladores, sensores e gateways IoTs (Internet das Coisas) SIMATIC, a Mix Reality adaptou o seu software de RA para receber todos os dados coletados pelos dispositivos da alemã.

O resultado foi uma plataforma capaz de analisar a performance e a disponibilidade de equipamentos de forma mais transparente, o que permite uma gestão mais organizada.

Além disso, a solução criada por Siemens e Mix Reality impulsiona a automação dos processos e adianta as tomadas de decisão, já que o monitoramento em tempo real pode apontar falhas em alguma das etapas antes mesmo da detecção feita por manutenções programadas.

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Solução da Siemens e Mix Reality deve otimizar a gestão dos processos produtivos. Foto: Zapp2Photo/Shutterstock

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A solução baseada em realidade aumentada, inclusive, já está sendo implementada em uma grande mineradora. E há uma expectativa de que a plataforma seja, em breve, vista em outros setores de produção.

“Há um grande potencial dessa aplicação não apenas para mineradoras, mas também em diversos outros segmentos como alimentos e bebidas, siderurgia, automotivo e logística. Essa aplicação aumenta muito o controle dos operadores e gestores e, consequentemente, a eficiência das plantas de modo geral”, afirma Livius Aguiar, desenvolvedor de Digitalização da Siemens.

Ainda existe a possibilidade de incorporar a plataforma dentro do conceito das “cidades inteligentes“. Deste modo, usuários poderão obter dados de uma linha de transmissão de energia ou dos sistemas de transporte públicos ao direcionar celulares, tablets e smart glasses para dispositivos IoT.

“As aplicações são as mais abrangentes, industriais e não industriais, com todas trazendo qualquer tipo de informação importante para o ganho de eficiência”, completou o executivo da Siemens.

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