Nesta quarta-feira (12), o polêmico CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que a montadora deixaria de aceitar pagamentos com bitcoin. Enquanto ele alegou que a decisão foi tomada com base em questões ambientais e estar em busca de novas opções, a moeda sofreu a repercussão do anúncio e registrou queda de quase 12% nas últimas 24 horas.
Até o fechamento desta matéria, a cripto está sendo negociada com o valor de US$ 50.298. Na quarta-feira, seu valor ultrapassava os US$ 56 mil, tendo, inclusive, alcançado o pico de US$ 57,9 mil, segundo dados da CoinMarketCap.
Do céu ao inferno (em um mês e meio)
Tudo começou com a Tesla investindo US$ 1,5 bilhão no bitcoin logo em janeiro deste ano. A movimentação não rendeu apenas bons lucros para a empresa, mas também chamou atenção para explorar novos usos para criptomoeda.
Em 24 de março deste ano, Musk afirmou que a montadora estava oficialmente aceitando que clientes realizassem a compra de carros com bitcoin. Nessa mesma época, o bitcoin valorizou mais de 3,5% e passou a ser negociado a um valor acima dos US$ 56,3 mil.
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Mas a lua de mel não durou muito tempo e cerca de um mês e meio depois, Musk anuncia que a Tesla não aceitaria mais os pagamentos em bitcoin. Curiosamente, no dia anterior ao anúncio, o executivo realizou uma pesquisa, em seu perfil no Twitter, para averiguar o interesse das pessoas em comprar carros da montadora utilizando a icônica Dogecoin.
Ao todo, 78% dos respondentes disseram que, sim, é uma boa ideia usar a criptomoeda para pagamentos.
Todos sabem que Musk é fã da moeda meme. Se por um lado ele sugere cautela em investimentos na moeda, por outro o executivo incentiva seu uso – passando, inclusive, a usá-la como pagamento nas missões pela SpaceX.
Resta apenas saber se a pesquisa para a Tesla com a moeda do Shiba Inu foi apenas mais uma brincadeira das inúmeras que o executivo já realizou em torno da Doge, ou se ele vai levar os resultados a sério.
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