Na última quinta-feira (13), a plataforma Disney+ divulgou o seu número atual de assinaturas e, segundo a companhia, o streaming conta com mais de 103,6 milhões de usuários pagantes mundialmente. Embora o número pareça extraordinário, os resultados não agradaram à expectativa dos investidores da Wall Street, que esperava a marca de 110 milhões para este período.

Mesmo com a frustração, a diretora financeira do Disney+, Christine McCarthy, afirmou que a plataforma vai continuar com a meta original de bater a marca de 230 a 260 milhões de assinaturas até o final de 2024.

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Sam Wilson (Anthony Mackie) no episódio final de ‘Falcão e o Soldado Invernal’, produção badalada do streaming do Mickey Mouse. Créditos da Imagem: Chuck Zlotnick/Disney+

De qualquer forma, o número atual de assinantes comprova o crescimento do serviço, que ganhou mais de 30 milhões de usuários somente entre os meses de fevereiro e abril deste ano. 

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Por outro lado, receita média por usuário (ARPU) decaiu de US$ 5,63 para US$ 3,99 em um ano. Isso significa que a companhia deixou de lucrar US$ 1,64 a cada assinatura individual. Segundo Bob Chapek, CEO da Disney, foi o Hotstar, streaming da Disney nos países asiáticos — e que ajudou a nomear o braço “Star” da companhia — que diminuiu o valor, já que é oferecido junto a um “pacote” nesses países.

Apesar do empecilho, Chapek acredita que o aumento da produção nos diversos polos onde a plataforma está disponível deverá recuperar o valor perdido.

Os efeitos da pandemia no faturamento da Disney

Outro tópico da reunião foi o segmento de parques da empresa, no qual foi anunciado que a Disney deverá desembolsar mais de US $1 bilhão este ano por conta das novas medidas de segurança associadas à pandemia do novo coronavírus. Este segmento sofreu um impacto no valor de US $1,2 bilhão comparado com o ano de 2020. 

Parques da Disney
Parque da Disney em Orlando, na Florida. Créditos da Imagem: Shutterstock

Ao mesmo tempo, a empresa segue com boas expectativas de lucro para a companhia em modo geral, à medida que os cinemas voltarem a abrir e filmes como ‘Viúva Negra’, ‘Jungle Cruise’ e ‘Shang Chi’ consigam lucrar números similares aos anteriores nas bilheterias, antes do início da pandemia.

Aliás, quanto aos títulos ‘Shang Chi’ e ‘Free Guy’, produção com Jodie Comer e Ryan Reynolds, Chapek foi bem categórico ao anunciar a estreia de ambos nas plataformas da companhia após a janela de 45 dias.

Com informações do The Hollywood Reporter e do Yahoo! Finance.