A primeira rede social voltada para o público com restrição alimentar chega para promover a integração entre marcas e pessoas que buscam uma comida que seja realmente acessível as preferências. O aplicativo nasceu da vivência da CEO, Midian Nenartavis, ao acompanhar as dificuldades de uma amiga com doença celíaca (intolerância ao glúten). 

“Entendi o quanto as pessoas com uma alimentação restrita sofrem, desde acesso a informações de qualidade, busca por estabelecimentos confiáveis e até uma vida social limitada. Foi quando comecei a me questionar como poderia ajudar essa comunidade com os meus conhecimentos em tecnologia e tive a ideia da rede social”, explicou, 

A rede social se chama Meetat e objetiva agregar pessoas e promover encontros entre vidas diferentes. Além de facilitar o acesso às melhores experiências alimentares para celíacos, diabéticos, intolerantes à lactose, vegetarianos e veganos. A plataforma é útil já que cerca de 70% da população mundial sofre de algum grau de intolerância à lactose e 1% é celíaca.

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Só no Brasil, a Federação Nacional das Associações de Celíacos (Fenacelbra) estima que 2 milhões de pessoas têm intolerância ao glúten e, às vezes, nem sabem disso. “Em um primeiro momento podemos achar que esse número não é expressivo, mas certamente ele é maior, pois muitas pessoas não têm conhecimento da doença.

O assunto também precisa ser discutido porque as pessoas que sofrem de alguma restrição alimentar têm dificuldade de encontrar estabelecimentos que atendam 100% as suas necessidades, evitam a vida social e acabam com consequências na sua autoestima”, comentou Midian.

Além disso, a rede social Meetat quer atender aqueles que têm alguma restrição alimentar por opção, como os vegetarianos e veganos. Conforme a pesquisa realizada pelo Ibope em 2019, o número de pessoas declaradas vegetarianas dobrou em seis anos e agora, representa 14% da população brasileira.

“Vivemos em meio à uma mudança de hábitos alimentares, em que a busca por produtos mais saudáveis virou rotina em metade das casas dos brasileiros. Queremos colaborar com essa transformação por meio
da nossa rede social”, pontua a CEO. Inclusive, o aplicativo quer ajudar os estabelecimentos que vendem comida inclusiva. 

Criado por três sócios, Midian Nenartavis, Alexandre Di Primio e Francesco Simeone, com investimento anjo de Eduardo Scarpa, o Meetat quer alcançar 80 mil usuários e ter estabelecimentos parceiros em todas as capitais do país. 

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