A “superlua de sangue” que ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) impressionou fotógrafos em todo o mundo. O evento astronômico foi a combinação de dois fenômenos, uma superlua (quando a Lua cheia está no ponto de sua órbita mais próximo da Terra) e um eclipse lunar total.
O eclipse foi visível em partes das Américas, ilhas do Oceano Pacífico, toda a Austrália e partes do leste asiático. Os melhores locais para observação foram a Austrália, Nova Zelândia, Havaí e Papua-Nova Guiné, que puderam observar todo o espetáculo, que durou cinco horas, durante a noite.
Boa parte desse tempo representa o período em que a Lua está “entrando” ou “saindo” da sombra da Terra. O eclipse total em si durou 16 minutos, tempo durante o qual a Lua assumiu uma coloração avermelhada, por causa da sombra de nosso planeta projetada sobre ela. Foi o que observou Michael Brown, da Universidade Monash, na Austrália.
Já Rami Madow, fundador da Space Australia, compartilhou belas imagens obtidas a partir de Sidney usando um smartphone acoplado a um telescópio.
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Daqui do Brasil temos esta bela imagem capturada por Gabriel Zaparolli, em Torres, no RS. Em primeiro plano temos a pedra da Guarita, ponto turístico da cidade.

Nesta outra foto, também feita por Gabriel, podemos ver a progressão do eclipse ao longo do tempo. Segundo ele, a imagem é um composto de outras sete fotos combinadas, com exposição de 1/15s.

O próximo eclipse lunar acontecerá em 11 de novembro deste ano, e aqui do Brasil será visível parcialmente. Quanto mais ao sul do país, maior será a parte da Lua encoberta pela sombra da Terra. Já as superluas retornam apenas em 2022. A próxima acontecerá em 14 de junho, com outra em 13 de julho.
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