O esqueleto gigante que foi encontrado na praia de Barra do Una, em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, e desapareceu misteriosamente pouco depois, foi encontrado na casa de moradores da região. Segundo o Instituto Biopesca, os cidadãos recolheram a ossada para que ela não fosse levada pela maré.

De acordo com técnicos do instituto, o ponto em que a ossada foi encontrada é o mesmo em que uma baleia-sei encalhou no ano de 2016, já sem vida. Na época, o animal foi enterrado no local. Agora, segundo o Uol, foram coletadas amostras do material para registro e arquivamento, o restante da ossada ficará sob guarda da Fundação Florestal e deverá ser exposto em Barra do Una, mas o local ainda não foi definido.

O esqueleto, que tem em torno de quatro metros, foi encontrado no dia 21 de maio e assustou bastante tanto moradores quanto os técnicos que atuam no local. Apenas um dia após o encontro da ossada, o esqueleto sumiu de forma misteriosa.

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Entre as hipóteses apontadas para o desaparecimento estava um novo enterro dos ossos por conta do movimento das marés ou arrastados de volta para o mar. Porém, a terceira hipótese, que era apontada como a menos provável, acabou se mostrando a verdadeira: os ossos foram levados por populares que visitaram a praia.

Outra espécie

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Ossos na verdade são de uma baleia-sei e não de uma baleia-de-bryde. Crédito: Reprodução/Redes sociais

Inicialmente, se pensou que se tratava de uma baleia-de-bryde, que encalhou em Barra do Una, também já morta, em meados de 2009, mas eram necessárias análises mais aprofundadas para confirmar a hipótese. Após examinação, constatou-se que a ossada era de uma baleia-sei, também conhecida como baleia-boreal ou baleia-sardinheira, que encalhou no local seis anos depois.

Enquanto a baleia-de-bryde pode alcançar até 15 metros de comprimento em sua fase adulta, a baleia-sei pode chegar a até 20 metros e pesar nada menos que 45 toneladas. Por conta disso, é provável que a ossada encontrada em Barra do Una se trate de um filhote.

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