Até então, as variantes da Covid-19 são chamadas pelos seus códigos em números ou informalmente pelos seus países de descoberta. Mas, para facilitar a diferenciação e evitar estigmas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu nomes próprios para cada cepa.
A ideia é evitar que as variantes sejam chamadas pelo nome do país onde elas foram encontradas pela primeira vez. Com os novos nomes, cada cepa para a ser conhecida por uma letra diferente do alfabeto grego.
Então a B.1.1.7, encontrada pela primeira vez no Reino Unido, passa a se chamar Alpha. Já a B.1.617.2, localizada na Índia, se torna a Delta. A variante da Covid-19 que surgiu aqui no Brasil passa a ser a Gamma e a sul-africana a Beta. Essas foram classificadas como Variantes de Preocupação, que mudam o vírus de forma mais profunda e podem ser formas mais contagiosas da Covid-19.
Variantes da Covid-19
A OMS ainda classificou outras seis cepas como Variantes de Interesse, que foram localizadas em um grupo grande de pessoas e são potencialmente perigosas, mas ainda está sendo estudadas. No total, 10 letras do alfabeto grego foram usadas na nomenclatura das duas classificações (confira todas).
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“Para auxiliar nas discussões públicas de variantes, a OMS reuniu um grupo de cientistas do Grupo de Trabalho de Evolução do Vírus da OMS, a rede de laboratórios de referência COVID-19 da OMS, representantes de GISAID, Nextstrain, Pango e especialistas adicionais em virológica, nomenclatura microbiana e comunicação de vários países e agências devem considerar rótulos fáceis de pronunciar e não estigmatizantes”, disse a OMS.
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