Um drone pequeno, sob o nome STM Kargu-2, atacou soldados em retirada durante um conflito civil na Líbia, no dia 27 de março de 2020. Apenas agora, no ano de 2021, a situação se tornou pública através de um relatório do Conselho de Segurança das Nações Unidas pelo Painel de Peritos na Líbia.

O robô em questão é de fabricação turca e ele pode selecionar e investir contra os alvos detectados. Apesar de não ser explicito, o relatório sugere que o ataque do drone matou soldados na ocasião. Isso porque o texto chama o equipamento de “sistema de armas autônomo letal”.

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O relatório ainda se refere ao drone como uma “loitering munition”, ou “munição ociosa”, conhecido ainda como “drone suicida”. Ou seja, o robô estava pelo ar no local, até detectar o possível alvo, funcionando quase como uma mina terrestre. Ou melhor, uma mina aérea. Sem supervisão humana, armas como essa têm capacidade de atacar alvos que chegam a determinada proximidade.

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“Comboios de logística e em retirada (Forças Afiliadas de Haftar) foram posteriormente caçados e remotamente atacados por veículos aéreos de combate não tripulados ou sistemas de armas autônomas letais, como o STM Kargu-2 e outras munições à espreita”, diz o parecer da ONU.

Anexo do relatório do Conselho de Segurança da ONU mostra detalhes do drone que atacou soldados na Líbia. Imagem: Reprodução

O relatório ainda segue, destacando que os “sistemas de armas autônomas letais foram programados para atacar alvos sem exigir conectividade de dados entre o operador e a munição”. “Efetivamente, uma verdadeira capacidade de ‘atirar, esquecer e encontrar’, completa.

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Drones assassinos autônomos como esse que atacou soldados na Líbia estão sendo cada vez mais usados em combate. Conflitos recentes, como entre Armênia e Azerbaijão ou o estado de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, tiveram uso extensivo de diversos drones. Países como EUA, Rússia, China e Reino Unido trabalham em busca de robôs assassinos por anos, apesar dos protestos de especialistas.

Via: Futurism / Axios

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