Futebol e o mercado dos tokens não fungíveis — também conhecidos como NFTs — nunca estiveram tão próximos. Prova disso foi o Cruzeiro Esporte Clube, que capitalizou mais de R$ 397 mil com o lançamento de seu próprio token na plataforma Liqi.
Intitulado de Cruzeiro Token, o criptoativo é atrelado aos direitos econômicos de jogadores formados na base do clube mineiro por meio de mecanismo de solidariedade da FIFA. Este mecanismo busca recompensar a formação profissional de atletas ao longo dos anos e futuras transferências destes jogadores podem render até 5% do valor da operação.
Isso significa que caso investidores ingressem no Cruzeiro Token, eles passam a ter direitos sobre uma parte desta porcentagem referente a futuras transferências de atletas formados no clube. Toda a rentabilidade será feita na stablecoin — ativos de baixa volatilidade — BRLT, que é lastreada no real brasileiro.
“Ficamos surpreendidos com o desempenho do token do Cruzeiro na Liqi. Estamos começando nossas ações e já no primeiro dia tivemos um movimento intenso com o token do time mineiro. Assim que atingirmos os 6 milhões de reais do mercado primário, vamos abrir o mercado secundário do token na BitPreço. Estamos bastante animados com esta estreia”, afirmou o CEO da Liqi, Daniel Coquieri.
Ao todo, são 380 atletas do clube mineiro que integram o token desenvolvido na Binance Smart Chain (BSC), cujo ticker é CRZ0. E a boa notícia é que os criptoativos do Cruzeiro estão com 30% de desconto, o que pode significar o melhor momento para o ingresso de investidores.
“Quem comprar agora e guardar o token até as fases finais vai sair com até 30% de lucro por ter acreditado no produto desde o seu início”, disse o executivo.
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Bom negócio
É claro que, apesar da vasta quantidade de jogadores do Cruzeiro participantes do token, não há garantia de que eles sejam bem sucedidos no futuro, o que pode trazer desconfianças para investidores.
Pensando nisso, a Pluri fez o valuation da oferta do Cruzeiro Token e avaliou 218 atletas individualmente (dos 380) a partir de critérios técnicos específicos e de suas posições dentro do mercado. Também foram analisadas chances de remunerações dentro do período de seis anos estabelecido para o projeto, bem como a projeção de valor de mercado (em milhões de euros).
Os resultados foram bastante positivos: no “pior dos mundos”, os investidores do token devem obter lucros aproximados de 14%. No cenário esperado, estima-se uma rentabilidade de 74%. Já em um cenário otimista, o investidor poderá lucrar até 114,29% do valor inicial aplicado.
Fonte: Exame
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