A cidade de São Paulo começa nesta segunda-feira (7) a vacinação contra a Covid-19 de grávidas sem comorbidades e puérperas que deram à luz a até 45 dias. Para receber a vacina, é necessário ter mais de 18 anos.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que todos os postos de vacinação contra o coronavírus foram reabertos na capital. Inclusive, todos estão com a segunda dose disponível para quem já tomou a primeira.

Até o último sábado (5), haviam sido aplicadas 5.275.141 doses na capital paulista desde o início da campanha, em 19 de janeiro. Desse grupo, 3.635.748 receberam a primeira dose e 1.639.393 já foram imunizados com as duas doses da vacina.

“Conseguimos resultados importantes e agradecemos a todos os que compareceram aos postos e aos que trabalharam neste dia. Queremos e precisamos avançar mais, pois somente com a segunda dose é possível garantir a proteção”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

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Grávidas e a vacinação contra a Covid-19

Além das grávidas, a SMS abriu inscrições para estagiários de cursos de saúde, independente do ano cursado, se cadastrarem para receberem doses remanescentes nas unidades de saúde. Todos os dias, uma média de 1900 doses ficam disponíveis e podem ser usadas no público cadastrado.

Vacinas

“Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são seguras e eficazes. Quem não conseguiu ir hoje a um posto e ainda está com a segunda dose em atraso pode procurar a rede de saúde nos próximos dias e completar seu esquema vacinal”, disse a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, Tatiana Lang D’Agostini.

Leia mais:

No último dia 28, o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19) divulgou a atualização do número de óbitos maternos pelo vírus neste início de 2021. Na data, o Brasil acumulava 1.204 mortes de futuras ou mamães de primeiros dias por conta do vírus que desencadeou a pandemia.

Até dia 26 de maio, os dados contabilizam de 751 óbitos maternos, ou seja, 66% mais do que 2020 inteiro. Ao comparar os mesmos períodos, a chance de morte das grávidas puérperas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em 2021 é 2,6 vezes a registrada no ano passado. Por conta disso, as grávidas foram inclusas no grupo prioritário de vacinação contra o coronavírus.

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