Com a pandemia da Covid-19 e consequentemente o aumento do trabalho em casa, a demanda por internet residencial mais rápida cresceu no Brasil. Apesar disso, globalmente ainda estamos em 49º lugar no mundo em velocidade de banda larga fixa e em 74º em velocidade móvel, de acordo com o último ranking Speedtest Global Index.

No entanto, quando comparado com abril do ano passado, o Brasil teve um salto de sete posições, indo do 56º ao 49º lugar em rede fixa. No geral, temos a segunda banda larga fixa mais rápida da América Latina, atrás apenas do México. Em relação à internet móvel, ficamos na terceira posição, atrás também do México e da Argentina.

Entre as operadoras de internet móvel, a claro fica em primeiro lugar com uma velocidade de download média de 27.54 Mbps e uma velocidade de Upload de 8.77 Mbps. Na segunda posição aparece a Vivo, com 19.53 Mbps e 6.80 Mbps respectivamente. Em terceiro surge a Tim, com 14.88 Mbps e 6.65 Mbps. Por último a Oi, com 10.93 Mbps e 4.90 Mbps. Os números mostram uma distância considerável da Claro em relação às concorrentes no setor.

Ranking de internet fixa

O ranking de internet fixa é um pouco diferente. A Vivo lidera com 68.25 Mbps de download e 52.72 Mbps de upload em média. Em segundo surge a Claro, com 60.54 Mbps e 10.72 Mbps. Já na terceira colocação fica a Tim, com 55.13 Mbps e 43.43 Mbps respectivamente. Essas foram as únicas empresas avaliadas nesse setor.

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Sobre os estados, o Distrito Federal é o local com a velocidade de download de banda larga fixa mais rápida do Brasil, com média de 75,71 Mbps. Roraima ficou em segundo (60,72 Mbps) e São Paulo em terceiro (57,48 Mbps). Na média o Brasil possui uma velocidade de download fixa de entre 42,00 Mbps e 52,00 Mbps.

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Agora em relação à internet móvel, o Rio Grande do Sul possui a velocidade mais rápida do país, com média de 23,31 Mbps. Rio de Janeiro registrou 21,10 Mbps, seguido por Distrito Federal (21,08 Mbps) e São Paulo (21,00 Mbps).

A expectativa é que nos próximos anos o setor de internet móvel sofra uma grande mudança com a chegada do 5G. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) planeja realizar o leilão da rede ainda esse ano para que a implementação possa começar a acontecer.

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