A Microsoft anunciou uma data para o fim do suporte ao Windows 10 como um todo. Segundo a empresa, as edições Home e Pro do sistema operacional serão suportadas até 14 de outubro de 2025. A partir desta data, não receberão mais atualizações, seja com novos recursos ou correções para falhas de segurança.

A empresa já encerrou suporte a várias versões mais antigas do Windows 10, como a primeira (1507), que deixou de ser suportada em setembro de 2017, ou a 1909, cujo suporte se encerrou em cinco de maio deste ano. Mas esta é a primeira vez que ela marca uma data para o fim do sistema “como um todo”.

Segundo o colunista de tecnologia Paul Thurrot, especializado na Microsoft, isto é um forte indício de que a “próxima geração do Windows” que será anunciada na semana que vem não é mais uma edição do Windows 10, ao menos do ponto de vista de marketing, e será chamada de Windows 11, Windows Sun Valley ou outro nome não relacionado ao sistema atual.

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Há outros indícios de que um Windows 11 está a caminho: o evento está marcado para as 11 horas do dia 24 de Junho, as sombras das janelas na imagem lembram o número “11” e a própria Microsoft publicou em seu canal no YouTube um vídeo de 11 minutos de duração com versões “relaxantes” dos sons de inicialização de versões passadas do Windows.

Pouco se sabe sobre esse “novo Windows”, mas é fato que a Microsoft trabalha em uma atualização do sistema com o codinome “Sun Valley”, que entre outros recursos terá várias melhorias na interface, incluindo um conjunto de ícones renovado.

Montagem mostra atualizações que a Microsoft vem fazendo nos ícones do Windows 10 (à esquerda), em comparação ao padrão de hoje (à direita)
Novos ícones (esq.) do Windows 10 representam uma extensa reformulação visual promovida pela Microsoft. Imagem: Windows Insider/Reprodução

Também é possível que sejam anunciadas mudanças na loja de aplicativos do sistema operacional, algo no qual a Microsoft vem trabalhando há alguns meses.

Acredita-se que a empresa poderá permitir até plataformas de comércio de terceiros em aplicativos, fazendo com que os desenvolvedores evitem a taxa de 15% cobrada na venda de apps e 12% em jogos.

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, prometeu criar “mais oportunidades para todos os desenvolvedores do Windows hoje” e dar as boas-vindas aos criadores “que procuram a plataforma mais inovadora, nova e aberta para construir, distribuir e monetizar aplicativos”, afirmou.

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