Um dos crimes mais chocantes a acontecer no Brasil ganhou uma série documental. A Netflix lançou, nesta terça-feira (15), o trailer de ‘Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime’. A produção terá quatro episódios de 50 minutos cada e estreia na plataforma de streaming no dia 8 de julho.

Elize, enfermeira, cumpre pena pelo assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga, seu então marido, em 2012. A série volta ao passado da mulher, mostrando a infância no município de Chopinzinho, no Paraná, e o relacionamento do casal antes do crime.

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Logo no início do trailer, é mostrada uma gravação em que Elize fala o nome completo e o estado civil. “Viúva”, diz a mulher. Antes da série, ela nunca havia dado entrevistas ou falado sobre o caso. Outras pessoas, como familiares e amigos dela e da vítima e diversos especialistas que acompanharam as investigações deram depoimentos para a produção.

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“O Marcos era muito carinhoso e eu gostava verdadeiramente de estar ao lado dele. Eu ainda não sei dizer que tipo de emoção que fez eu apertar aquele gatilho”, contou Elize, durante a entrevista para o documentário.

Confira o trailer de ‘Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime’:

Ainda no trailer, ela falou sobre a descoberta de um relacionamento extraconjugal do marido. “Meu medo maior era quando ele falava que eu estava louca e ia me internar”, disse Elize Matsunaga.

A série contará, ainda, detalhes do que ocorreu após o crime, como as tentativas de acobertar o assassinato e a confissão da esposa. Prisão, julgamento e saídas temporárias da prisão de Elize também serão retratadas na produção.

Ainda em 2012, a enfermeira confessou, em depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que matou e esquartejou o marido. Marcos Matsunaga era diretor de uma empresa do ramo alimentício.

A série ‘Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime’ é realizada pela produtora Boutique Filmes, em parceria com a Netflix. O roteiro é de Diana Golts. O documentário tem direção de Eliza Capai. Em entrevista ao Estadão, Capai destacou a responsabilidade moral em dirigir a produção.

“Não só pela família do Marcos e pelos amigos que sofreram com essa tragédia, mas também pela família da Elize, pessoas que não sabiam de nada daquilo, mas que também sofrem as consequências até hoje”, contou a diretora.

Via: Estadão

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