A gigante de e-commerce Mercado Livre anunciou, na última segunda-feira (14), o início das operações de entregas para pedidos feitos no mesmo dia na região da Grande São Paulo e nas regiões metropolitanas de Florianópolis (SC) e Salvador (BA). O modelo já era testado em algumas localidades da capital paulista desde 2019.

De acordo com o Mercado Livre, o serviço contemplará apenas produtos elegíveis na plataforma e cujos preços forem iguais ou superiores a R$ 79. Caso os pedidos sejam confirmados até às 11h da manhã, a varejista se compromete a entregar os produtos — inclusive aos sábados — até o fim do dia.

A previsão é de que o serviço de entrega no mesmo dia envolva, inicialmente, cerca de 10 milhões de produtos. Embora o modelo esteja restrito às três localidades, o negócio deve ser expandido para outras regiões já nas próximas semanas.

“Nossa expectativa é que até julho mais de 20% dos CEPs de compradores de todo o Brasil sejam atendidos com entregas neste formato”, destacou Luis Perera, diretor de Transportes do Mercado Envios no Brasil.

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E para suportar essa “nova” categoria de entregas, o Mercado Livre vai reforçar sua frota logística: serão mais de 600 vans que vão auxiliar na etapa final da compra, conhecida como última milha.

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Modalidade estará disponíveis para alguns produtos na plataforma do Mercado Livre. Foto: Alison Nunes Calazans/Shutterstock

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Tendência

O serviço do Mercado Livre é anunciado três meses após a gigante divulgar um plano de investimento de R$ 10 bilhões no Brasil em 2021, o que deve otimizar sua cadeia logística e diminuir ainda mais os prazos de entrega.

O mesmo tem sido feito pelas suas rivais. A Amazon anunciou o mesmo formato em abril deste ano e a Americanas, outra dominante do setor, também conta com um serviço parecido. E a tendência deve ser seguida pelos outros players do setor.

Isso porque a pandemia de coronavírus intensificou as compras online. Não à toa, o tamanho do comércio eletrônico no Brasil quase duplicou durante o período: o salto, de abril de 2019 até o mesmo mês de 2020, foi de 98%.

Com isso, a concorrência torna-se cada vez mais acirrada no setor. E com tantas opções disponíveis, quem prometer uma entrega mais rápida que as demais deve largar na frente.

Fonte: Exame

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