O Conselho Diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou na quinta-feira (17) o novo Plano de Uso do Espectro de Radiofrequências do Brasil para o período 2021-2028, que inclui a implementação do novo padrão de tecnologia móvel: o 6G.
A intenção é que os preparativos para o ingresso da nova tecnologia comecem em 2025, visto que, a agência reguladora ainda tem uma Conferência de Radiocomunicação da UIT marcada para 2023, onde serão ajustados alguns outros pontos.
”Em termos de uso do espectro, espera-se que o 6G continue a tendência de que as redes móveis utilizem frequências mais altas e maiores larguras de faixa. Adicionalmente, vislumbra-se que os sistemas massivos de múltiplas entradas e múltiplas saídas (Massive MIMO, na sigla em inglês) continuarão sendo uma tecnologia-chave para o 6G e que a taxa de transmissão de dados e a eficiência espectral continuarão a ser o foco dos sistemas móveis”, explica o documento.

O Plano de Uso do Espectro de Radiofrequências do Brasil aborda futuras tecnologias sobre as frequências que serão implementadas em diferentes serviços de telecomunicações e radiodifusão entre o período de 2021 a 2028. O planejamento possui metas de curto, médio e longo prazo e, as de curto prazo, começarão ser implementadas nos próximos dois anos.
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Dentro do plano de uso do espectro será considerada frequências ultra altas, acima de 90 GHz para suportar as novas tecnologias móveis, que prevê aplicações em realidade virtual e realidade aumentada; e-Saúde; conectividade difusa; indústria 4.0 e robótica; e mobilidade autônoma.
Para o 6G, as características que podem fazer parte da estrutura do sistema são: virtualização e desagregação; integração avançada entre as redes de acesso e o backhaul; e arquitetura de rede centrada no usuário.
Segundo o relator e conselheiro da Anatel Vicente Aquino, a agência já pensa na próxima edição do Plano, prevista para o período 2023-2030, que deverá dar mais ênfase ao planejamento de médio e longo prazo.
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