O órgão que regula os táxis da cidade de Nova York decidiu na última terça-feira (22) que não vai mais aprovar licenças de aluguel para a startup Revel, que pretendia montar uma frota de 50 táxis Tesla Model Y. A intenção da empresa seria rivalizar com empresas os chamados aplicativos de carona que atuam na cidade, no caso, Uber e Lyft.

A decisão foi tomada pela Comissão de Táxis e Limusines (TLC), que é um colegiado composto por cinco membros. O órgão argumentou que “não é sustentável permitir um número ilimitado de novos veículos na estrada em uma cidade que está muito familiarizada com o congestionamento do tráfego”. “O que não permitiremos é a oportunidade para outra empresa, capitalista de risco ou não, inundar nossas ruas com carros adicionais”.

Em resposta, o CEO da Revel, Frank Reig, criticou a decisão do TLC. Segundo ele, além de um plano que envolve uma frota de táxis da Tesla, que seriam mais ecológicos, a Revel também ofereceu a seus motoristas um tratamento que ele julgou mais justo do que o de Uber e Lyft, já que havia contratado os parceiros para trabalhar em tempo integral.

Vantagens aos motoristas

Revel promete contratar seus motoristas e dar benefícios a eles. Crédito: Revel/Divulgação

“Estamos oferecendo exatamente o que esta comissão vem pedindo há anos: tratamento justo e pagamento estável para motoristas, que são todos funcionários com benefícios. Além de um plano para impulsionar a adoção de veículos elétricos na cidade”, disse Reig durante seu discurso na reunião do TLC. Os planos de táxis Tesla da Revel foram negados por quatro dos cinco membros do órgão, o único que votou a favor da startup foi Bill Aguado.

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Questionado sobre se a empresa continuaria operando, mesmo sem a autorização do TLC, Frank Reig garantiu que a empresa continuará nas ruas, e deve lançar um aplicativo para operar como um serviço de compartilhamento de caronas. “Estaremos nas ruas porque sabemos que a lei está totalmente do nosso lado”, disse ele. “Nunca na história de Revel operamos ilegalmente”, disse o CEO ao NY Post.

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