As vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna podem gerar uma proteção por mais tempo do que o estimado inicialmente. Um estudo da Universidade de Washington, publicado na Nature, indica que os dois imunizantes a base de RNA podem gerar imunidade a longo prazo nos vacinados. Isso, no entanto, depende diretamente da evolução das variantes do vírus, que podem mudar o quadro e diminuir a eficiência.

A pesquisa examinou 41 pessoas vacinadas com os imunizantes da Pfizer ou da Moderna e os resultados indicam que, se não houverem mudanças significativas na estrutura do vírus, a proteção pode durar por um longo período de tempo, não sendo necessária uma nova aplicação de reforço dentro de um ano, como foi especulado.

Proteção das vacinas da Pfizer e da Moderna

A pesquisa, no entanto, ressalta que em idosos isso pode ser diferente. Já que a faixa etária mais vulnerável ao vírus da Covid-19 desenvolve menos anticorpos e pode precisar de uma nova dose. Mas os pesquisadores estão confiantes, já que vacinar apenas o grupo que corre mais risco é uma tarefa bem mais simples do que imunizar uma população inteira.

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Para aprender a combater o vírus, as células dependem de uma estrutura que se forma nos nódulos linfáticos. Com isso o corpo passa a identificar o vírus como perigoso e começar a agir contra ele. O estudo identificou que, 15 semanas após a imunização com a vacina da Pfizer ou da Moderna, a proteção ainda segue bem ativa.

Os pesquisadores reforçam que, se novas variantes continuarem surgindo, vai ser mais difícil para essas vacinas se manterem eficazes, então para evitar isso é necessário vacinar a população o mais rápido possível. Não foram inclusos outros imunizantes no estudo.

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