A região do noroeste do Pacífico, que abrange parte dos EUA do Canadá, tem sentido os efeitos temperaturas inéditas provocadas por uma intensa onda de calor. E apesar de os termômetros já começarem a registrar temperaturas mais baixas, os resquícios de um cenário desastroso vão aparecendo.

O rastro deixado pela onda de calor é de um elevado número de mortes, incêndios florestais e a perspectiva de que eventos assim possam se tornar parte de uma mórbida rotina em um futuro próximo. Um dos sinais mais negativos é a declaração de autoridades do condado de Multnomah, no estado do Oregon, nos EUA, que é onde fica Portland, a maior cidade do estado.

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Os aumentos de temperatura foram classificados como “evento de vítimas em massa”, que é uma designação dada a eventos com altas taxas de mortalidade, como tiroteios em locais públicos. Então, é preocupante que o aquecimento global provocado por ação humana já esteja sendo responsável por eventos que possam ser classificados com tamanho grau de horror.

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Cada vez mais comum

Termômetro registra 109 ºF (42 ºC) nos EUA que enfrentam onda de calor, foto de 29 de junho de 2021 — Foto: Jason Redmond/Reuters

Por conta do agravamento das mudanças climáticas e a inação de autoridades de potências econômicas e grandes indústrias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialistas defendem que ondas de calor como a vivida no hemisfério norte se tornarão um fenômeno cada vez mais frequente no médio prazo.

Hoje, ondas de calor iguais à vivenciada nos EUA e no Canadá já são até 150 vezes mais prováveis do que eram no início da Revolução Industrial. Por enquanto, ainda não foi divulgado um número oficial de mortos em decorrência do calor recorde do final de junho e início de julho. Isso acontece porque alguns dos mortos viviam sozinhos.

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Com informações do Futurism

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