Um voo de Recife, capital de Pernambuco, até São Paulo leva cerca de três horas. Mas, imagine poder dar a volta ao mundo em um terço desse tempo? É o que a China tenta fazer. Na busca de aeronaves cada vez mais rápidas, o gigante asiático desenvolve há dois anos um modelo capaz de atingir seis vezes a velocidade do som.

O cronograma do projeto, realizado pelo Instituto de Tecnologia de Pequim e pelo Instituto de Engenharia de Sistemas de Naves Espaciais, prevê que o transporte pode começar a operar em 14 anos, no ano de 2035.

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A aeronave poderá transportar até dez pessoas para qualquer lugar do planeta, no intervalo de uma hora. Em mais dez anos, 2045, a ideia é transportar 100 pessoas.

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A super-aeronave chinesa se chama Starry Sky-2. Os detalhes do projeto de 2018 mostram um modelo com 45 metros, um terço maior do que um Boeing 737-700, avião com mais de 10 mil unidades em operação que comporta 150 passageiros.

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Além do comprimento, o veículo da China tem asas em delta, similares aos do antigo avião comercial supersônico de passageiros Concorde. A diferença, porém, são as asas para cima. O Starry Sky-2 também tem dois motores na parte superior da fuselagem.

Os pesquisadores chineses testam modelos aerodinâmicos no espaço. A ideia é avaliar o desempenho da aeronave em grandes altitudes. Os testes são altamente necessários, principalmente por causa dos desafios impostos pela velocidade superior a cinco vezes a velocidade do som, ou hipersônica.

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Outro detalhe observado, naquele momento do projeto, é que a potente aeronave tem áreas sujeitas a picos de calor e pressão. Isso torna uma proteção extra necessária, porque o Starry Sky-2 pode chegar a uma velocidade de 7.300 km/h. Um avião a jato comercial, por exemplo, pode alcançar 900 km/h.

Via: Folha de São Paulo

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