As Olímpiadas de Tóquio já começaram e estão movimentando muito as redes sociais. No entanto, existe uma dúvida que está deixando muita gente confusa: a Rússia não está fazendo parte das Olímpiadas?
E a resposta é mais complicada do que o que se possa imaginar. A Rússia está envolvida em um escândalo de doping – uso de substâncias ou métodos ilícitos para aumentar o desempenho esportivo – que foi descoberto em 2015, então foi barrada da competição.
Em 2019, a Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês) concluiu que os russos alteraram diversos dados laboratoriais sem autorização, além de plantarem evidências falsas. E o pior, tudo isso com o apoio do governo local.
A agência decidiu como punição banir o país de qualquer campeonato esportivo pelo período de quatro anos. Porém, em 2020, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) diminui a pena da Rússia, determinado que o banimento acabe em 16 de dezembro de 2022.
Os atletas que não se envolveram no esquema de doping e conseguiram provar sua inocência puderam entrar nas Olímpiadas de Tóquio, mas sem que estivessem atrelados ao país que deveriam representar, visto que a nação ainda está respondendo pelo caso. Por isso, os atletas utilizam a sigla ROC, significa Russian Olympic Committee em inglês, ou Comitê Olímpico Russo em tradução.
Eles devem deixar claro que não estão representando a Rússia nas Olímpiadas e não podem ouvir o hino nacional de sua nação, tampouco utilizar a bandeira do país em seus uniformes.
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O Comitê Olímpico Internacional decidiu, ainda, que em qualquer exibição pública de um atleta da Rússia na competição deve ser utilizado a sigla ROC em vez do nome completo do comitê, para evitar qualquer associação ao país.
O ROC levou 335 atletas para Tóquio e já ganhou medalhas em alguns esportes, como ginástica artística masculina e feminina.
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