Neurocientistas e cientistas da computação da Universidade de Princeton e da Baylor College of Medicine produziram um novo e extenso mapa dos circuitos cerebrais. O trabalho de cinco anos com imagens funcionais do cérebro de camundongos, apresenta detalhes de inúmeras partículas do órgão, como os neurônios e as terminações nervosas.

O projeto, denominado MICrONS, foi financiado pela Intelligence Advanced Research Projects Activity para aperfeiçoar o aprendizado de máquina, por meio da engenharia reversa dos algoritmos do cérebro. O estudo é, portanto, um diálogo entre a neurociência e a ciência de dados.

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Um dos pesquisadores explicou que eles trataram o cérebro como se fosse um computador.

Foram usadas cerca de 200.000 imagens digitais de células e as conexões entre elas, muitas das quais nunca haviam sido capturadas de forma completa antes. Eles acreditam que essas informações biológicas inéditas devem levar os estudos de teorias de computação neural a um outro nível.

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Um dos objetivos da pesquisa foi extrair dados para ampliar o entendimento sobre a inteligência artificial. No entanto, também pode trazer novas possibilidades para o tratamento de doenças cerebrais em pacientes humanos.

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