A SpaceX, gigante do setor aeroespacial, é mais uma que está apostando as suas fichas na Internet das Coisas (basicamente, uma rede de objetos inteligentes que trocam dados pela internet). A companhia de Elon Musk concordou em adquirir a Swarm Technologies, uma pequena startup que opera serviços relacionados ao segmento de IoT.
Segundo o portal SpaceNews, isso dá à empresa mais jovem, que opera uma constelação de 120 pequenos satélites em forma de cubo, os recursos necessários para competir no mercado. Sem falar na cooperação mútua nos projetos e lançamentos de satélites no futuro.
O que ainda não ficou claro é como a SpaceX alterará a sua estratégia como resultado do negócio, embora um documento da FCC (Comissão Federal de Comunicações) indique que a equipe de Elon Musk se beneficiaria principalmente da “propriedade intelectual e experiência” da Swarm.
Em outras palavras, o negócio parece mais uma simples aquisição que uma expansão estratégica promovida pela SpaceX.
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No fim, existem áreas em que os negócios podem se integrar bem. Com 30 funcionários até março deste ano, a Swarm serviria pelo menos como um cliente para o compartilhamento de viagens e envio de satélites ao espaço. Além de também auxiliar a SpaceX a refinar e expandir os seus esforços na sua própria divisão de minissatélites.
SpaceX quer levar a Starlink para barcos e aviões
A SpaceX entregou à Comissão Federal de Comércio (FTC, em inglês) na última semana uma proposta para criar uma antena mais robusta da Starlink, a sua plataforma de conexão à internet via satélite.
A ideia é criar uma versão da antena que consiga resistir ao frio e calor extremos, bem como outros ambientes onde uma antena normal certamente não resistiria.
“Garantir essa permissão trará a expansão das capacidades banda larga a veículos em movimento por todos os Estados Unidos, bem como embarcações e aeronaves pelo mundo”, diz o documento.
Atualmente, a SpaceX comercializa sua antena com preço de US$ 499 (R$ 2.590), mas uma versão robusta provavelmente terá um custo maior.
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