Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), doença frequentemente relacionada com a Covid-19 e que estava em queda no país, voltaram a crescer. O estado do Rio de Janeiro, que concentra o maior número de casos confirmados da variante Delta no Brasil, apresenta a probabilidade mais alta desse crescimento.

De acordo com a Agência Brasil, desde o começo de 2020, 71% dos casos de SRAG no Brasil foram causados por vírus respiratórios, entre eles, evidentemente, o SARS-CoV-2, que responde por 96,6% das ocorrências.

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A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), doença viral, estava queda no Brasil nas últimas semanas. No entanto, novo boletim da Fiocruz verificou que as taxas voltaram a crescer, especialmente no Rio, onde há vários casos de infecção pela variante Delta do coronavírus.

A interrupção na tendência de queda dessa síndrome respiratória grave tem preocupado os cientistas da Fiocruz. Especialmente no estado do Rio, onde é a primeira vez que uma tendência tão alta de SRAG é detectada desde o início da pandemia. Por ser a cidade brasileira com maiores registros da Delta até o momento, gerando inúmeras incertezas, especialistas temem uma predisposição maior de hospitalizações e morte pela variante.

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O Rio de Janeiro se junta a Bahia, Sergipe, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul em uma análise de crescimento de curto prazo (últimas três semanas) nos casos de SRAG. Mato Grosso do Sul e Acre, por sua vez, indicam avanço a longo prazo (últimas seis semanas), porém, com uma probabilidade menor (75%) do que a apontada no Rio. A análise de seis semanas é usada pelos pesquisadores para uma avaliação da tendência de casos da patologia com menor peso de oscilações semanais. Já a de três semanas, apesar de mais flutuante, indica possíveis alterações mais perduráveis.

Uma observação mais direcionada revela que nas capitais as projeções de crescimento são mais baixas. Entre as nove cidades com projeções de queda nos casos de SRAG em um período de tempo mais longo, Florianópolis é a que apresenta melhores índices: forte declínio na análise de longo prazo e moderado na de curto prazo.

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