Um funcionário do Google, que antes tinha de enfrentar um trajeto de duas horas até chegar ao trabalho, declarou recentemente que terá uma redução de 10% no seu salário. O motivo? Escolher trabalhar de casa em tempo integral. 

Já outro caso, desta vez envolvendo um colaborador da cidade americana Stamford, no estado de Connecticut, o corte foi ainda maior, de 15%. A causa da redução é a mesma: trabalhar remotamente, mesmo morando a uma hora de distância do escritório da empresa, em Nova York.

Como o Google calculou esses valores?

A gigante de buscas criou uma espécie de calculadora que permite aos seus funcionários observar na prática o impacto do trabalho remoto em seu salário.

Um porta-voz da empresa confirmou que os valores são calculados com base no local onde um funcionário trabalha: “Nossos pacotes de remuneração sempre foram determinados por localização e sempre remuneramos com base onde o funcionário trabalha”.

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Mulher digitando no mecanismo de pesquisa do Google em um laptop
Google diz que não reduzirá o pagamento nos casos onde o funcionário trabalha de casa na mesma cidade onde trabalharia em regime presencial. Imagem: PK Studio/Shutterstock

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Vale lembrar que empresas (como o próprio Google) adotaram o regime de trabalho remoto compulsoriamente ao longo da pandemia.

Atualmente, com o avanço da vacinação contra Covid-19, muitas companhias começam a pensar em como será o expediente dos funcionários nos próximos meses. 

Algumas desejam trazer todos de volta para os escritórios, enquanto outras estão experimentando diferentes modalidades de remuneração. O Facebook e o Twitter, por exemplo, também decidiram reduzir o pagamento de funcionários remotos que se mudaram para outros bairros.

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