O Ministério da Economia garante que o ataque de ransomware à rede interna da Secretaria do Tesouro Nacional, na noite da última sexta-feira, não causou problemas para o sistema.

Em nota, a pasta informou que foi realizada uma pericia que concluiu que a ação não gerou danos à estrutura da Secretaria, graças às medidas de contenção que foram imediatamente aplicadas e com o acionamento da Polícia Federal. Com isso, as operações no sistema do Tesouro Direto continuam sendo realizadas normalmente.

Essa não foi a primeira vez que o sistema foi atacado. Em novembro de 2020, o Superior Tribunal de Justiça foi alvo de um ataque hacker que bloqueou a base de dados. O caso foi considerado por peritos como o mais grave ataque cibernético em órgãos públicos brasileiros até então.

De acordo com um levantamento realizado recentemente, ataques de ransomware foram os mais comuns às empresas brasileiras no primeiro semestre de 2021. Neste tipo de ataque os criminosos sequestram e criptografam arquivos para extorquir a companhia solicitando pagamento de resgates milionários.

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Estima-se que os danos causados por ransomware no mundo, devem ultrapassar os 265 bilhões de dólares até 2031.

O Brasil sofreu mais de 3 bilhões e 200 milhões de tentativas de ataques cibernéticos só no primeiro trimestre de 2021. O país lidera o ranking da América Latina, com quase metade das 7 bilhões de tentativas de ataques nesse período.

A melhor maneira de prevenir os ataques é impedir que o malware acesse o dispositivo. Para isso, a primeira coisa que deve ser feita é instalar um programa antivírus eficaz e de alta qualidade, com uma forte ferramenta de proteção contra o ransomware.

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