A máxima da chuva de meteoros Perseidas deste ano deveria ser na noite entre 11 e 12 de agosto, mas uma atividade intensa e incomum foi registrada na madrugada do dia 14 no Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá.

De acordo com análises preliminares da BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, durante a madrugada do dia 14, foram registrados ao menos 6 vezes e meia mais meteoros perseidas do que na madrugada do dia 12.

E se aqui no Brasil, a safra de bólidos foi boa, na América do Norte, foi um verdadeiro espetáculo. A partir das estações de radiodetecção de meteoros no Hemisfério Norte, durante a madrugada do dia 14, foram registrados até 210 meteoros por hora, mais que o dobro do que foi registrado no momento previsto como máxima, no dia 12 de agosto.

A BRAMON e pesquisadores europeus estão trabalhando para tentar identificar a origem deste surto. Uma das hipóteses é o surgimento de um novo filamento da trilha de detritos do Cometa Swift-Tuttle, talvez gerada por uma fragmentação do núcleo cometário.

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Sorte de quem pôde observar tantas “estrelas cadentes” de uma vez só.. Agora, se houver chance do fenômeno se repetir ano que vem, a gente avisa antes para todo mundo aproveitar esse espetáculo celeste!

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