A startup Nuvemshop, do setor de e-commerce, acaba de se tornar o novo unicórnio da América Latina após levantar US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões) em uma nova rodada de investimentos. Seu valor de mercado também subiu para US$ 3,1 bilhões.
O aporte foi liderado pelos fundos da empresa americana de capital de risco Insight Partners e a Tiger Global Manageament, que, por sua vez, concentra seus investimentos principalmente no setor de software, internet e tecnologia financeira.
Vale destacar que este é o quarto maior investimento já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente do Nubank (US$ 1,15 bilhão), Loft (US$ 525 milhões) e do realizado na startup de entregas Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019.
Plano da startup é expandir os seus serviços
Com essa quantia, a companhia visa aumentar a sua base de clientes, lançar as suas próprias ferramentas financeiras, de logística e também ampliar a presença fora do Brasil e Argentina.
A Nuvemshop também aproveitará a oportunidade para contratar mais pessoas. No início de 2020, a startup tinha 100 funcionários e, agora, já chegou a 600.
Santiago Sosa, fundador e presidente da empresa, declarou que esse foi um aporte inesperado: “Pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”.
O interesse na plataforma se explica pelo crescimento acelerado do e-commerce na pandemia. A meta da empresa para este ano é operar R$ 7 bilhões em vendas. Em comparação, esse valor foi de R$ 3,5 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 280% para 2021.
Especializada em ajudar os varejistas a criar suas próprias lojas na internet, a Nuvemshop oferece um ecossistema com ferramentas e aplicativos para que os próprios empresários possam organizar os seus negócios. Com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer aplicativos e serviços para atuar de maneira mais direta.
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Startups brasileiras somam quatro vezes o montante arrecadado em 2020
Durante o mês de julho, segundo o relatório mensal Inside Venture Capital Report, foram investidos US$ 484,4 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) em startups brasileiras.
O montante, resultado da soma de 44 rodadas, é quatro vezes maior se comparado ao mesmo período do ano passado, que arrecadou apenas US$ 102,1 milhões (pouco mais de R$ 530 milhões).
Fonte: Estadão
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