Uma pesquisa da Universidade de Amsterdã, na Holanda, apontou que pessoas que sofreram um ataque cardíaco podem adquirir mais sete anos de vida caso passem a viver em rotina saudável depois do incidente.

A autora do estudo, Tinka Van Trier, afirma que a maioria dos pacientes que tiveram um ataque cardíaco permanecem em alto risco após um ano do problema de saúde. “Nosso estudo sugere que melhorar o estilo de vida e o uso de medicamentos pode diminuir esse risco, com um ganho em muitos anos de vida sem um evento cardiovascular”, concluiu.

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Estudo aponta riscos de vida após um ataque cardíaco. Imagem: dragana991/iStock

Os pesquisadores puderam comprovar que após um primeiro ataque cardíaco, os fatores de risco para um segundo problema se tornam maiores, fazendo necessário a adoção de uma nova rotina além do tratamento convencional.

O estudo analisou dados de 3.230 pacientes que já tiveram um ataque cardíaco ou outros problemas semelhantes e após os incidentes, 30% continuou a fumar, 79% ainda estava com sobrepeso e 45% relatou possuir uma rotina de atividades físicas insuficientes. E cerca de 87% dos voluntários faziam uso de medicamentos antitrombóticos, 85% tomavam medicamentos hipolipemiantes e 86% usavam medicamentos para baixar a pressão arterial.

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Os cientistas então criaram um modelo ideal de rotina saudável e um tratamento diferente para essas pessoas. Com base nisso, foi feito um comparativo que mostrou que, se continuassem a seguir a vida como estão, cerca de 54% dos voluntários teria outro ataque cardíaco, derrame ou morreria de doença cardiovascular em algum momento da vida.

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Caso, passassem a aderir o modelo correto de vida saudável o risco seria diminuído para 21%, além de aumentar os anos de vida sem problemas cardiovasculares.

“Os resultados mostram que, apesar dos esforços atuais para reduzir a probabilidade de novos eventos após um ataque cardíaco, há um espaço considerável para melhorias. Nossa análise sugere que o risco de outro evento cardiovascular pode, em média, ser reduzido pela metade se as terapias fossem aplicadas ou intensificadas. Para pacientes individuais, isso se traduziria em um ganho médio de 7,5 anos sem eventos”, disse Tinka Van Trier.

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