A Binance informou na última semana que não irá mais oferecer contratos de criptoativos e outros produtos do mercado de derivativos para clientes do Brasil.
De acordo com a empresa, o intuito da interrupção faz parte do processo colaborativo com órgãos reguladores de todo o mundo.
“Revisamos e atualizamos nossas ofertas de produtos em todas as regiões continuamente com base nas solicitações dos usuários e requisitos regulatórios locais. Para respeitar a ordem brasileira, a Binance implementou restrições em nosso site e interrompeu a comercialização de produtos derivativos. Se houver novas mudanças, iremos avaliar e nos envolver proativamente com as partes interessadas relevantes para encontrar as soluções ideais para os usuários locais”, disse a empresa, em nota.
A empresa que ocupa o posto de maior bolsa de criptomoedas do mundo passou a sofrer sanções regulatórias em diversos países, como Alemanha, Holanda, Itália, Japão e Malásia.
A Binance chegou a ser investigada, inclusive, pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Depois de sofrer algumas sanções, o CEO da empresa, Changpeng Zhao, admitiu que nem sempre fez tudo certo. “A Binance cresceu muito rapidamente e nem sempre acertamos tudo, mas estamos aprendendo e melhorando a cada dia”, disse o executivo.
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“Esperamos esclarecer e reiterar nosso compromisso com a parceria de reguladores e que estamos contratando mais talentos de forma proativa, implementando mais sistemas e processos para proteger nossos usuários”, completou.
Em outro momento, Zhao chegou a afirmar que deixa seu cargo à disposição, se isso ajudar na reaproximação com órgãos regulatórios.
“Daqui para a frente vamos ser uma instituição financeira completamente regulamentada e, se isso exigir encontrar o CEO com mais competências nesta área, não me importo de abandonar o cargo”, declarou.
Crédito da imagem principal: Nadezda Murmakova/Shutterstock
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