Técnicos do Departamento de Agricultura do Estado de Washington (WSDA), nos Estados Unidos, destruiu um ninho com mais de 1.500 vespas gigantes asiáticas, conhecidas popularmente como “vespas assassinas”. Segundo a equipe, este é o primeiro ninho deste tipo de inseto a ser identificado, isolado e destruído na região no ano de 2021.
O ninho de vespas assassinas foi encontrado no fim da primeira quinzena de agosto e estava na base de um amieiro morto no condado de Whatcom, na zona rural do estado. Segundo o WSDA, os insetos estavam a cerca de 400 metros do local onde um morador disse ter visto uma vespa gigante asiática alguns dias antes.
Tomaram a árvore
Antes mesmo do início da remoção do ninho, foram aspiradas nada menos do que 113 vespas operárias. Depois disso, foi iniciada a remoção da casca da árvore e da madeira podre, que estavam próximas da entrada do ninho. Após a remoção da madeira, a equipe do WSDA descobriu que as vespas haviam escavado o interior da árvore para instalar o ninho, que tinha nove camadas de favo.
A parte da árvore em que o ninho estava foi cortada e levada para a Universidade Estadual de Washington para ser analisada. Além das vespas operárias aspiradas perto do ninho, outras 67 precisaram ser caçadas com uma rede nas imediações do ninho. Ao todo, o ninho tinha em torno de 1.500 vespas assassinas, em diferentes estágios de desenvolvimento.
Assassinas, mas de abelhas
As vespas gigantes asiáticas são chamadas de “vespas assassinas” porque em uma fase de suas vidas elas matam abelhas de uma forma bastante, digamos, sádica, arrancando-lhes a cabeça. Elas são a maior espécie de vespa já documentada, podendo atingir até cinco centímetros de comprimento, e são nativas de uma região que vai do norte da Índia até o Extremo Oriente.
Leia mais:
- Ferrão da vespa parasita inspira criação de equipamento cirúrgico
- Pescador encontra inseto aquático estranho na Colúmbia Britânica
- Startup cria colmeia robótica que pode proteger as abelhas da extinção, veja como funciona
Também conhecido como vespão, esse inseto é um invasor na América do Norte, onde foi registrado pela primeira vez em Vancouver, no Canadá, em agosto de 2019. Desde então, outros ninhos foram localizados no Canadá e nos Estados Unidos. Sua maior prevalência se dá entre o fim do verão e o início do inverno no Hemisfério Norte, entre agosto e novembro.
Via: WSDA
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!