No início de setembro, a Nasa ficou bastante empolgada com as amostras coletadas pelo rover Perseverance em Marte, e com razão: segundo a agência americana, análises preliminares indicam que os dois núcleos rochosos armazenados pelo veículo podem ter origem vulcânica.

Graças a isso, as amostras podem ter estimativas de data mais precisas, e elas também apresentam um teor considerável de sais, o que é um indício de alteração por água. Se a informação for confirmada, vai ampliar a possibilidade de que Marte já tenha sido berço de vida antiga.

Atualmente, o rover está a pouco mais de dois quilômetros da posição de pouso, em uma área da cratera nomeada “Séítah Sul”, onde a Nasa acredita que as rochas presentes sejam muito antigas. Outras amostras vão ser coletadas na área antes do rover seguir em direção norte, onde devem estar os sedimentos mais evidentes das vidas passadas de Marte.

Mas a confirmação dessas especulações ainda demora: as amostras coletadas pelo Perseverance vão ficar armazenadas na superfície do planeta, onde vão ser recolhidas por uma missão futura. Por enquanto, os planos são de mandar um foguete para lá em 2030…

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